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A Rússia está chegando e destrói o sonho de Israel

O que é mais frustrante pra Israel é que eles não podem chantagear, coagir ou comprar o governo de Putin. O plano corria bem. O conce...

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O que é mais frustrante pra Israel é que eles não podem chantagear, coagir ou comprar o governo de Putin.

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O plano corria bem. O conceito de guerras intermináveis para uma Grande Israel funcionava e produzia resultados impressionantes. De modo oportuno, com o agravamento de guerra após guerra, fatia por fatia de território árabe era usurpada e o mapa de Israel pouco a pouco se materializava. Pouco importa a instabilidade e o caos que cercam o Estado israelense pelas últimas sete décadas. Pouco importa a incansável resistência palestina e as violentas intifadas que irrompem internamente. O sonho sionista da Grande Israel persistia consistente e progredia sem grandes obstáculos.

Mas é da natureza do sonho que possa ser abruptamente interrompido – e facilmente transformado em um pesadelo. De fato, um piscar de olhos pode ser o bastante.
Ninguém esperava que o sonho sionista fosse detido de modo tão repentino. Ninguém esperava que a Rússia se impusesse militarmente na região do Levante e, no processo, convertesse o sonho sionista em um pesadelo geopolítico e existencial. Agora, nenhuma expansão territorial é ao menos remotamente possível com a presença das tropas russas no Levante. E os israelenses sabem que os russos chegaram para ficar. 
A Rússia não é um inimigo declarado de Israel. Não foi propositalmente que os russos esmagaram o sonho sionista, mas consequência de uma posição que serve aos interesses regionais e globais da Rússia. Acontece que o sonho sionista estava no caminho das ambições russas. Simples assim. 

Mas, afinal, quais são os interesses russos em enlaçar o Levante?
Bom, em primeiro lugar, Putin pretende reabastecer a velha pretensão russa de estabilizar bases militares nas “águas mornas” do mundo, mais precisamente no Mediterrâneo, a fim de projetar seu poder e influência em direção ao ocidente com maior facilidade. Além, é claro, de estabelecer bases navais no mediterrâneo enquanto uma primeira linha de defesa contra o avanço das potências à oeste. A crescente presença militar dos russos na Síria é uma questão de “segurança nacional”, como Putin já declarou inúmeras vezes. A consolidação de múltiplas bases no mediterrâneo não é possível desde a Guerra dos 6 dias (1967), quando perdeu a disputa pelo Oriente Médio contra os EUA, simbolizada pela derrocada do Egito, zona de influência dos soviéticos naquele momento cuja estrutura militar foi devastada pela investida israelense. Investida, é óbvio, carregada com armamentos norte-americanos.
Hoje a Rússia compreende seu avanço sobre a Síria enquanto manobra geopolítica vital para restabelecer seu poderio no Oriente Médio e novamente se consolidar como superpotência. Diante do caos no Levante, a ambição russa precisa ser implementada imediatamente, antes que a região caia nas garras do Estado Islâmico ou do sionismo.
Em segundo lugar, Putin observa a influência do Império Americano claramente se esvair, especialmente no Oriente Médio, e está tirando proveito disso: colocando em andamento sua proposição desafiadora aos EUA. Sim, Vladimir Putin, o presidente da Rússia conhecido pelo sangue-frio e pelo realismo, está tão ciente das fraquezas americanas quanto das potencialidades russas. (…) “Veja bem, você continua extremamente poderoso, mas está sangrando no Oriente Médio e o estado agora ficou crítico. Você não pode arcar com um novo conflito em larga escala por aqui sem a garantia de reafirmar vitoriosamente sua dominação. E você também foi rebaixado em todas as últimas guerras na região – você ficou sem cartas na manga. Você não pode seguir por esse caminho desvantajoso, não pode ficar parado e tampouco pode retirar-se da região. Todas essas são opções estrategicamente inferiores e você vai continuar sangrando seu poder. Sua única alternativa é o pragmatismo. A única solução é dividir seu controle sobre o Oriente Médio conosco, os russos. Nós já compartilhamos influência sobre a região durante a Guerra Fria e, sim, isso gerou perigos e complexidades para ambos os países no passado. Mas hoje é diferente: não há Guerra Fria entre nós e nossa nova parceria pode apenas nos fortalecer”. 
Esse, caro leitor, é o pronunciamento diplomático da Rússia, recebido com grande alívio pela Casa Branca e desprezado pelos sionistas em Washington. Resumindo: Putin está na Síria e seu recado realista pros EUA é: “Compartilhem o Oriente Médio conosco agora ou ambos cairemos no futuro”. E parece que o Obama silenciosamente captou a mensagem, de acordo com o interesse do Império e em nome do realismo, não por covardice ou submissão a Putin. O problema do Obama é que, embora concorde relutantemente com a posição do Putin, não pode respaldá-la em público, pois nesse caso os neoconservadores soltariam os cães da traição sobre ele, obstruindo e prejudicando as chances de vitória do seu partido nessas eleições.
Em terceiro lugar, na minha opinião, a Rússia ocupa a Síria também com o propósito de realçar sua imagem e história de poder militar. Com a devastadora derrota da União Soviética na Guerra do Afeganistão (1979-1989) pelas tropas respaldadas pelos EUA e, considerando o forte nacionalismo impregnado na sociedade russa no que se refere a suas instituições militares, não é de se surpreender que qualquer líder russo moderno que arranque uma vitória militar sobre a nova versão do velho inimigo represente um marco moral e histórico.
Sim, a estrutura militar russa implantada na Síria, sobretudo a marinha e aeronáutica, agora parece relativamente permanente. E é isso que está causando insônia em Israel e em seus amigos sionistas de Washington. Eles sabem que o sonho da Grande Israel não pode ser concretizado com a Rússia dominando os céus e os mares do Levante. Essa é a atual e inescapável realidade. Como uma grande muralha russa que se levanta entre os sionistas e seu sonho imperial.
Alguns veriam nisso certa justiça poética. 
O sonho despedaçado enquanto realidade inaudita. Israel deixada sem recursos ou alternativas. Não pode entrar em enfrentamento direto com uma Rússia mais poderosa e recuperar seu domínio sobre o Levante. Não podia nem ao menos derrotar o Hezbollah em 2006, que não dispunha de nenhuma força aérea. E ainda mais frustrante pra Israel: também não pode chantagear, coagir ou comprar o governo de Putin. Em suma, com a gestão Obama, fica claro que os EUA não estão preparados para entrar em conflito direto com qualquer nação em nome de Israel, quanto mais com a Rússia. Os arquitetos do sionismo expansionista estão diante de um absoluto constrangimento. Sem mais pequenas reuniões para definir o próximo país árabe a destroçar ou o próximo território que possa ser usurpado. 
Alias, não há qualquer ideia na mesa dos arquitetos sionistas.  Apenas um genuíno silêncio.
Algo mais compõe essa catatonia que os sionistas vem experimentando: o fato de que a credibilidade do Estado Israelense nunca esteve tão baixa e, cedo ou tarde, a comunidade internacional – observando a fragilidade geopolítica de Israel – tende a pressioná-lo ainda mais, senão impôr uma solução de segundo Estado, pautado nas fronteiras de 1967. Ou seja, uma martelada ainda mais forte no sonho da Grande Israel. Não apenas deixará de expandir, mas possivelmente perderá uma porção dos territórios que (ilegalmente) ocupa hoje. Algo que o público e as autoridades israelenses não estão preparados para engolir.
Observando o padrão de comportamento dos sionistas, percebemos que aquilo que não podem controlar, geralmente eles destroem. E aparentemente essa é a única coisa que eles podem fazer nesse momento. Sem dúvida, veremos uma tentativa de prolongar os conflitos regionais por mais um século de guerras entre os árabes – eles vivem em função de estragar a vida dos seus vizinhos árabes.  Também sabemos que, quando os sionistas não estão dispostos ou hábeis para entrar em conflito, geralmente procuram mandar outras nações desejosas ou capazes. Mas como destaquei anteriormente, isso não será possível durante a administração Obama.
Que fazer então? Será que Israel preferiria que os EUA entrassem em confronto militar direto com a Rússia no Levante? Eu creio que sim. Mesmo com o risco de causar uma Terceira Guerra? Sim. Mesmo com o risco de disparar uma Grande Guerra? Sim.
Três vezes sim: a patologia dos sionistas fornece todos os indicativos. “A tribo acima de tudo” é seu mantra. São uma versão do Estado Islâmico cheia de mísseis no porão. Suas intenções narcisistas são sempre notórias – e seus motivos e manobras nunca devem ser subestimados. 
Nós estamos em um ponto muito sóbrio da série de dramas que se travam no Levante e no Oriente Médio. Todos procuram se preparar pro desconhecido. A conjunção de desconhecidos tão massacrantes é rara na história. A tensão geopolítica – apesar do nivelamento que os russos representam no Levante – mantém todos os personagens estressados. Todos tem muito a perder com um simples passo em falso. Movimentos hesitantes são feitos e agilmente desfeitos. Se perguntássemos ao Obama ou ao Putin o que aconteceria ao mundo no dia em que as duas nações entrassem em guerra, ambos responderiam sombriamente com um “Não sei”.
Por agora, os sionistas pretendem manter a morte da Grande Israel em segredo, esperando que o próximo presidente americano seja mais maleável e reacionário que Obama. Eles estarão matando tempo e torcendo para que assuma alguém mais sionista que Theodore Herzl. Ideologicamente mais violento que o Estado Islâmico e o Tarantino. Esperando, contra todas as chances, que o pequeno Estado de Israel sobreviva à catástrofe da Terceira Guerra Mundial com pouco estrago dentro de sua fronteiras. Esperando, contra todas as chances, que o mundo árabe ao redor Israel seja bombardeado de volta à idade da pedra, enquanto Israel continua como noiva super tecnológica do Oriente Médio. Esperando, contra todas as chances, que a Rússia seja novamente derrotada pelos EUA – apenas para que os israelenses retomem as águas e o céu do Levante e revivam o sonho da Grande Israel. Esperando, contra toda e qualquer chance, que uma Terceira Guerra possa resolver os problemas de Israel.
*Aos que quiserem conhecer a verdade, o propósito e finalidade no Tempo do Fim sobre o atual Estado moderno de Israel segundo a Bíblia Sagrada e a história, assista a esse espetacular e esclarecedor Documentário aqui: https://youtu.be/-qOZ5EEaww0
[Tradução por Allan Brum – FONTE: Carta Maior]

‘Os russos estão chegando’: histeria na mídia britânica.

A passagem de um grupo de navios de guerra russos através do Canal da Mancha com destino à Síria causou um enorme rebuliço na mídia britânica. A imprensa do Reino Unido acompanhou o processo, informando sobre a aproximação de navios russos quase de hora em hora.
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Grupo naval da Frota do Norte chefiado pelo Admiral Kuznetsov zarpa para o Mediterrâneo.
A imprensa citou ativamente uma fonte anônima da OTAN, segundo qual Rússia teria enviado toda a Frota do Norte à Síria, embora para a costa deste país tivesse sido enviado apenas um grupo de navios.
Oficiais britânicos asseguram que a Rússia não pegou Londres de surpresa e que a Marinha do Reino Unido vai acompanhar os acontecimentos “em regime normal”. Mas a mídia, especialmente a mais sensacionalista, tem publicado matérias com manchetes assustadoras umas atrás de outras.
O tabloide The Sun advertiu: “Os Russos estão chegando. Os navios da guerra nucleares de Vladimir Putin estão se movendo em direção ao Canal da Mancha e a Marinha do Reino Unido está pronta para dar o alarme”. “Flotilha de navios nucleares russos flagrada saindo da base e se dirige para a Grã-Bretanha”, escreveu o jornal.
Captura de tela do The Sun
“A Rússia promete resposta dura às novas sanções, enquanto seus navios de guerra se aproximam da Grã-Bretanha” assim Daily Stardecidiu juntar duas notícias pouco ligadas entre si. A edição até advertiu que a frota russa pode “cercar” a Grã-Bretanha e que começou a “contagem regressiva para a Terceira Guerra Mundial”.
Atenção particular merecem os “planos de interceptação” de navios russos, descritos por todos os tabloides ingleses sem exceção.
Captura de tela da pagina do Daily Mail
As manchetes se tornavam a cada momento mais assustadoras: “Com quem você quer brincar, ‘mister’ Putin? A Marinha inglesa promete não perder de vista a frota de Vladimir Putin,” assim apresentou o The Suna declaração do Ministério da Defesa britânico sobre a passagem da flotilha.
Daily Express aumentava a pressão da situação informando sobre a aproximação dos navios: “A potência nuclear russa bate à nossa porta: a temível frota nuclear de Putin está a 10 quilômetros de Dover”.
“Os russos estão perto. Heróis da Marinha real observam frota nuclear de Putin”, escreveu The Sun. Quando, finalmente, os navios entraram no Canal da Mancha, a edição já falava sobre “invasão”.
Daily Mail reagiu à aproximação do grupo naval russo com um aviso belicoso. “Cuidado, russos. O destroier mais moderno da Marinha britânica faz a frota de Putin sair do Canal da Mancha”.
O tabloide até publicou a opinião de uma testemunha, Nigel Scutt, que acompanhava os navios no estreito. “Eu nunca vou esquecer este dia <…> conseguimos chegar muito perto. Hoje em dia, é quase impossível ver uma frota tão ameaçadora de navios de guerra, isso é foi impressionante”, disse ele. 
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An armed guard stood by a pair of SU-33 fighters, equipped with air-to-air missiles  on the carrier's flight deck 
Several military helicopters were amongst those snapped by the Norwegian Navy
Several aircraft were pictured taking off from the flotilla during drills in the North Sea yesterday
The ships are steaming down towards the North Sea and the English Channel before heading on to the Mediterranean and Syria
The move is the latest piece of sabre-rattling from Moscow, led by President Vladimir Putin
Vladimir Putin, inset, and Russian warship Peter The Great
Russian navy convoy escorted by HMS Richmond
It is not the first time the Royal Navy has been called into action to escort on of the ships. HMS York steams alongside the Russian aircraft carrier Admiral Kuznetsov here in 2011
Russian navy flagship and nuclear-powered aircraft carrier Admiral Kuznetsov is leading a group of eight vessels towards the Syria port of Tartus
The ships are expected to pass through the English Channel, prompting the Royal Navy to prepare to scramble ships
The fearsome fleet is even expected to conduct naval drills off the coast of Scotland during the journey towards the MediterraneanThe ships were pictured leaving their Russian base at the weekend
Russian tanks leave the Red square during the rehearsal general for the Victory Day military parade
Russian servicemen march at Red Square during the Victory Day military parade
Victory Day parade rehearsal at the Red Square
Russian soldiers march at the Red Square during the Victory Day military parade
[FONTE: Sputnik News]

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