Page Nav

HIDE

Post/Page

Weather Location

Últimas Informações:

latest

Pentágono diz que indústria bélica ainda pode ganhar 'muito dinheiro'

Segurança cibernética e atividades espaciais serão oportunidades, diz. EUA vão cortar US$ 487 bilhões da segurança nacional na próxima d...


Segurança cibernética e atividades espaciais serão oportunidades, diz.
EUA vão cortar US$ 487 bilhões da segurança nacional na próxima década.


O principal responsável por compras de armas no Pentágono buscou na quarta-feira (28) tranquilizar executivos e investidores da indústria bélica, dizendo que ainda há "muito dinheiro" a ser ganho com essa atividade nos Estados Unidos, apesar das crescentes pressões orçamentárias que devem limitar os gastos públicos e novos programas armamentistas.
Frank Kendall, subsecretário de Defesa para aquisições, tecnologia e logística, disse que a perspectiva orçamentária claramente mudou após uma década de contínuos aumentos nos gastos militares dos EUA.
"Vamos dar um jeito de passar por isso", disse Kendall a uma conferência de investidores promovida pelo Credit Suisse. "Ainda há muito dinheiro a ser ganho".Mas ele afirmou que o orçamento anual do Pentágono continua bastante grande, e que mesmo o pior cenário, com a possibilidade de um corte adicional de US$ 50 bilhões (R$ 104 bilhões) no ano fiscal de 2013, ou 10% da verba total de defesa, "não seria o fim do mundo".
Ele disse que a nova estratégia militar dos EUA, com foco na região da Ásia/Pacífico e mais investimentos em segurança cibernética e em atividades espaciais, deve resultar em novas oportunidades de crescimento para as empresas bélicas.
O funcionário acrescentou que o Pentágono também está ciente da necessidade de manter a excelência na criação aeroespacial. "Estamos juntos nisso. A saúde da base industrial é importantíssima", afirmou ele.
Ele insistiu que o Pentágono não tem interesse em reduzir a margem de lucro das indústrias, pois vê os fabricantes de armas como parte da sua "estrutura de força", e busca mais contratos do tipo "ganha-ganha", que sejam capazes de poupar dinheiro para o governo e recompensar o bom desempenho do setor privado.
Redução de verbas
Empresas como Lockheed Martin, Boeing, Northrop Grumman, General Dynamics e Raytheon acompanham atentamente o comportamento do Pentágono diante dos novos contratos, num momento em que o setor se prepara para a redução nas verbas de defesa após uma década de crescimento.
O presidente Barack Obama e o Congresso concordaram no ano passado em cortar US$ 487 bilhões (R$ 1,02 bilhão) em gastos com segurança nacional na próxima década. O Pentágono pode sofrer um corte de outros US$ 500 bilhões (R$ 1,04 bilhão) a partir de janeiro caso o Congresso não defina uma alternativa.
Kendall disse estar confiante em um acordo parlamentar, mas acrescentou que, mesmo que os cortes entrem em vigor, eles não irão resultar em um grande volume de demissões instantâneas. "É uma coisa devastadora de fazer para o departamento, mas não é algo que aconteça da noite para o dia", afirmou.
Fonte :

Nenhum comentário