Gelio Fregapani No grande jogo geopolítico as posições relativas dos diverso s países se alteram segundo a evolução de suas potenciali...
Gelio Fregapani
No grande jogo geopolítico as posições relativas dos diversos países se alteram segundo a evolução de suas potencialidades e da atuação de cada um.
A nossa posição já é potência regional e, em função de nossos recursos naturais, temos todas as condições de nos tornarmos uma potência global. Explorando apenas uma pequena parte de nossas terras agricultáveis já somos chamados de celeiro do mundo. Temos espaço para crescer, energia hídrica e as jazidas minerais, inclusive petróleo. Não temos fatores físicos que freiem o nosso desenvolvimento. Se compararmos o potencial do Brasil com o dos demais, percebemos as vantagens evidentes do nosso País, podemos, se quisermos, ser independentes do resto do mundo.
Naturalmente estes fatores despertam ambições. Além disto, tornam o nosso Paísl uma ameaça ao ordenamento econômico de potências estabelecidas, algumas das quais vêm diminuir sua influência a cada ano. É lógico que essas potências para manter o “status quo”, procurarão bloquear a ascensão dos demais, entre os quais o de maior potencial certamente é o nosso e o mais frágil militarmente também.
A primeira das barreiras que nos impuseram foi a socioambiental, que somada ao incentivo à divisão étnica de indígena e quilombolas, asfixiaram o nosso progresso impedindo ou retardando a construção de hidrelétricas, estradas, portos e prejudicando a produção agropecuária. É uma guerra onde somos atacados por enorme exército irregular de ONGs, instituições e pesquisadores orientados por uma agenda ideológica, escrita e orquestrada pelos EUA, Inglaterra, Canadá, Noruega, Dinamarca e Alemanha, que pagam a conta e financiam este aparato.
É claro que se trata de uma guerra, e numa guerra o primeiro embate é o das vontades. Nisso estávamos em desvantagem, pois não percebíamos o solerte ataque . Era como se numa conversa amigável nos surrupiassem a carteira e até nossos títulos de proprietários sem que percebêssemos. A sociedade estava ofuscada pela conversa mole de dívida histórica, a imprensa bem paga pelas ONGs estrangeiras e o próprio governo eleito com o beneplácito dos “inimigos” ocultos.
Agora o jogo está virando. O embate das vontades já está começando. O nosso mal é a mania de nos menosprezarmos e de falar mal de nós mesmos. Mudando esse complexo de vira-lata, incentivando o amor próprio, criando um pouco de orgulho estaremos em condições d e vencer o embate das vontades, e quando vencermos esse embate, se houver embate físico, a vitória estará assegurada.
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