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Revolução Global? Onda de protestos varre o mundo

  REVOLUÇÃO GLOBAL? Quem sabe uma ”Queda da Bastilha” agora em nível planetário ? Os protestos e manifestações em todo o mundo:  A mar...


 REVOLUÇÃO GLOBAL? Quem sabe uma ”Queda da Bastilha” agora em nível planetário?
Os protestos e manifestações em todo o mundo: A marcha de protesto global. Uma onda de raiva está varrendo as grandes cidades do mundo. Os Políticos estão alarmados (e com muito medo)
 Os protestos têm muitas origens diferentes. No Brasil, as pessoas se levantaram inicialmente contra as altas tarifas de ônibus, na Turquia, contra um projeto de construção. Os Indonésios rejeitaram aumento nos preços dos combustíveis, na Bulgária o favoritismo do governo e na Grécia contra a crise falimentar do estado. Um rosto familiar apareceu em muitos dos protestos que ocorrem em dezenas de cidades em três continentes do planeta, esta semana: a máscara do personagem Guy Fawkes, com um sorriso maroto e um bigode fino…

The Economist



Em 29 de junho de 2013 | A partir da edição impressa
… Os protestos têm muitas origens diferentes. No Brasil, as pessoas se levantaram inicialmente contra as altas tarifas de ônibus, na Turquia, contra um projeto de construção. Os Indonésios rejeitaram aumento nos preços dos combustíveis, os búlgaros o favoritismo do governo.
Na zona do euro (países da Europa) as pessoas marcham contra os planos de austeridade, e no norte da África a primavera árabe tornou-se um protesto PERMANENTE DO POVO contra praticamente tudo. Cada demonstração é feita com muita raiva a seu próprio modo.
Um rosto familiar apareceu em muitos dos protestos que ocorrem em dezenas de cidades em três continentes do planeta, esta semana: a máscara do personagem Guy Fawkes, com um sorriso maroto e um bigode fino.
A máscara pertence ao filme “V”, é um personagem de uma graphic novel dos anos 1980 que se tornou o símbolo de um grupo de hackers chamado Anonymous. Seu desprezo pelo governo ressoa com pessoas de todo o mundo.
No entanto, assim como em 1848, 1968 e 1989, quando as pessoas também se encontraram como uma única voz coletiva, os manifestantes têm muito em comum. Ao longo das últimas semanas, em um país após o outro, os protestos com manifestantes subiram com espantosa velocidade em todo o mundo. Eles estão mais ativos nas democracias do que nas ditaduras. Eles tendem a ser feitos por pessoas comuns, de classe média, sem nenhum lobby com listas de exigências. Existe uma mistura de insatisfação e raiva condenando a corrupção, a ineficiência e arrogância dos políticos no comando de seus países..
Ninguém pode saber como esses protestos de 2013 vai mudar o mundo, afinal de contas. Em 1989, o império soviético vacilou e caiu. Mas a crença de Marx de que 1848 foi a primeira onda da revolução proletária foi confundida por décadas de capitalismo florescente e em 1968, que se sentia tão prazerosamente radical na época, fez mais para mudar as relações sexuais do que  mudar a política. Até agora, porém, o significado ainda rudimentar das manifestações de 2013, é perceptível. E para os mesmos políticos (n.t. na sua maioria corruptos e mal intencionados) que sempre querem vender as mesmas ideias antigas, a notícia não é nada boa.
Encontros virtuais On-line e nas ruas para o protesto
O ritmo e intensidade dos protestos tem sido acelerado pela tecnologia. O rosto de V, de Guy Fawkes aparece em São Paulo, New York e Istambul, porque o protesto é organizado através das redes sociais, que espalham informações, incentivam a imitação e causam modismos (ver artigo ). Todos os participantes com um smartphone espalhando histórias, embora às vezes queridas nem sempre confiáveis. Quando a polícia ateou fogo ao acampamento dos manisfestantes acampados em Gezi Park em Istambul em 31 de maio, o evento surgiu instantaneamente no Twitter.
Depois dos turcos saírem às ruas para expressar a sua indignação, as chamas foram alimentadas por histórias de que manifestantes tinham morrido por causa do tratamento brutal da polícia. Mesmo que as primeiras histórias estivessem erradas, o “fato”  já havia se tornado popular para se demonstrar indignação nas ruas.
Os Protestos deixaram de ser organizados por sindicatos (n.t. e partidos “políticos”) ou outros “grupos” de lobbies, como já foram no passado. Alguns movimentos são iniciadas por pequenos grupos de pessoas propositalmente, como aqueles que estavam contra o aumento da tarifa de transporte público em São Paulo, mas a notícia dos protestos e das passeatas recebe apoio e adesão tão rápido que o núcleo da organização tende a ficar congestionado. A espontaneidade da adesão dá aos protestos um sentido inebriante de possibilidades.
Mas, inevitavelmente, a falta de organização também confunde a agenda. Os protestos contra o aumento da tarifa no Brasil tornou-se uma condenação para quase tudo, desde (e principalmente) a corrupção endêmica até a prestação e qualidade dos serviços públicos (ver artigo ) oferecidos pelo governo. Na Bulgária, o governo cedeu à exigência do público para abandonar o recém-nomeado chefe de segurança do Estado. Mas, em seguida, a multidão tinha parado de ouvi-los.
Esta pronto fornecimento de ativismo amplo, justo-tempo pode desaparecer tão rápido quanto apareceu. Esse foi o destino dos manifestantes Occupy, que acamparam em cidades do ocidente em 2011 (com destaque em New York, em Wall Street). Desta vez, no entanto, os protestos são alimentados pelo descontentamento profundo. O Egito está sofrendo com o desastroso fracasso do “novo” governo em todos os níveis. Protestar lá tornou-se um substituto para a oposição política.
Nos países da Europa, a luta é sobre como se reduzir o tamanho do Estado. Cada vez que os cortes de orçamento atinge um novo alvo, sendo o mais recentemente, nacional da Grécia emissora-se provocar um outro protesto. Às vezes, como nos motins de jovens imigrantes nos subúrbios da Suécia em maio de 2013 e de jovens britânicos em 2011, grupos inteiros se sentem excluídos da prosperidade existente ao redor deles. A Suécia tem a maior taxa de desemprego entre os jovens em relação ao desemprego geral nos países da OCDE.
Muitos jovens britânicos sofrem com a má educação e tem poucas perspectivas para corresponder. Nas economias emergentes, o crescimento real rápido levou as pessoas a esperar melhorias contínuas em seu padrão de vida. Essa prosperidade pagou por serviços e, em uma sociedade desigual como o Brasil, reduziu a diferença entre ricos e pobres. Mas isso esta sob ameaça. No Brasil, o crescimento do PIB desacelerou de 7,5% em 2010 para apenas 0,9% no ano passado. Na Indonésia, onde o PIB ainda está abaixo de US $ 5.000 per capita, as famílias comuns vão sentir profundamente a perda de subsídios nos combustíveis.
REVOLUÇÃO GLOBAL? Quem sabe uma NOVA “Queda da Bastilha” agora em nível planetário? Os protestos e manifestações em todo o mundo: A marcha de protesto global. Uma onda de raiva está varrendo as grandes cidades do mundo. Os Políticos estão alarmados (e com muito medo)
Mais poderoso e potente ainda no mundo dos países emergentes são as expectativas políticas de uma classe média em rápido crescimento (ver artigo). No final do ano passado, na Índia jovens indianos educados tomaram as ruas de várias cidades após o estupro coletivo de uma estudante de medicina de 23 anos de idade, para protestar contra a falta de proteção que o Estado oferece às mulheres.
Mesmo os maiores protestos varreram o país em 2011, com a classe média se levantando em protestos contra a corrupção que infesta quase todos os encontros com funcionários do governo. Na Turquia, o número de estudantes de graduação da universidade aumentou em 8% ao ano desde 1995. A classe média jovem aumentou, isso criou irritação contra o conservadorismo religioso do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, que quer controle de natalidade para as famílias numerosas e os controle sobre o consumo de bebidas alcoólicas.
No Brasil os 40 milhões de brasileiros que escalaram a pirâmide social e saíram da pobreza nos últimos oito anos é capaz, pela primeira vez de controlar a sociedade que os seus impostos financiam. Eles querem que os serviços públicos sejam decentes e em vez disso estão recebendo estádios de futebol superfaturados no lugar de hospitais, educação, segurança e saúde.
A tolerância, inércia e paciência do povo brasileiro (os jovens na sua maioria) para com o CORRUPTO E INEFICAZ sistema político e com os políticos parece que finalmente se esgotou. Não é mais possível se reter a água de um represa que se rompeu !!!
Problemas em Bruxelas (Bélgica) e Pequim (China)
Como será este ano de desdobramento dos protestos? Uma conclusão sombria é que a (n.t. “manipulação”) democracia tornou-se mais difícil: a alocação (desvio puro e simples na maioria dos casos) de recursos entre “grupos de interesses concorrentes” é mais difícil se milhões de pessoas podem vir nas ruas protestar nos dias atuais. Isso implica que o verão da zona do euro irá certamente ficar mais quente.
Os Políticos do velho continente não saíram sem danos até agora (as maiores manifestações de protestos em Paris, por exemplo, eram quando o movimento “frigide Barjot” levou os católicos franceses em protestos numa tentativa de impedir o casamento gay). No entanto, a instabilidade social é duas vezes mais comum quando a despesa pública cai em pelo menos 5% do PIB, quando se está crescendo. Em algum momento, os líderes políticos europeus devem conter os crônicos gastos excessivos em bem-estar social e lidar com a fraqueza institucional da zona do euro e a agitação que vai se seguir nas ruas.
Felizmente, as democracias são boas em se adaptar. Quando os políticos aceitam o que as pessoas esperam de melhor e que os votos são dados para satisfaze-los (nas eleições), as coisas podem mudar. Protestos anti-corrupção da Índia não levaram a uma mudança imediata, mas eles levantaram espaço na agenda nacional do país, com a promessa de reforma gradual (ver artigo ). Para seu crédito, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, quer um debate nacional sobre a renovação e reforma política. Isto não será fácil nem rápido. Mas os protestos nas ruas das grandes cidades ainda poderia melhorar a democracia em países emergentes, e até mesmo, eventualmente, a U.E.
Os manipuladores vão CAIR, um por um…
Os Democratas podem invejar a capacidade de ditadores para encerrar as manifestações em seus países. A China (até aqui) conseguiu evitar seus muitos protestos locais de convergirem para se transformar em um movimento nacional. A Arábia Saudita tem subornado seus dissidentes para que fiquem quietos, a Rússia tem intimidado os seus descontentes com as ameaças de multas e prisão. Mas, no longo prazo, os autocratas podem pagar um preço muito mais elevado.
Usar a força para conduzir as pessoas para fora das ruas e dos movimentos de protestos pode enfraquecer os governos fatalmente, como o da Turquia, onde o “Sultão” Erdogan pode perceber (ver artigo ), e como os governos árabes descobriram há dois anos, na Primavera Árabe, as ditaduras não têm as instituições através das quais se possa canalizar a raiva dos manifestantes. Esses cidadãos vêem o público se manifestando nas democracias e lutando em 2013, e os líderes políticos em Pequim, Moscou e Riyadh devem estar se sentindo desconfortáveis.
“Estes líderes cairão. Vocês terão uma liderança se desenvolvendo lentamente, chegando até vocês por toda a Terra, onde há uma nova energia de consideração com o público. “Isto é muito para pedir na política, Kryon.” Observem isto. Este é apenas o início desta última fase. Assim muitas coisas estão chegando. O próximo está relacionado a isto, pois um país enfermo não pode sustentar uma liderança de elevada consciência. Há muita oportunidade para o poder e a ganância. Mas quando um continente ( e o planeta INTEIRO) estiver curado, tudo muda.”  - Excerto do post A Grande Mudança. Saiba mais em: http://thoth3126.com.br/a-grande-mudanca/
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