O nível de gravidade do recente vazamento tóxico na usina nuclear de Fukushima subiu esta semana para o 3, ou "incidente grave&...
O nível de gravidade do recente vazamento tóxico na usina nuclear de Fukushima subiu esta semana para o 3, ou "incidente grave" na escala internacional para avaliação de lançamentos radiológicos. A TEPCO, operadora da usina nuclear afetada, reconheceu que a ajuda externa será necessária para conter os vazamentos de água radioativa ara o mar.
A Autoridade Reguladora Nuclear do Japão (NRA) finalmente decidiu classificar o vazamento como um "incidente grave" na escala INES, depois de dois anos do início do acidente. Anteriormente, o vazamento tinha sido considerado como uma "anomalia" de primeiro nível. A decisão foi tomada em uma reunião da NRA.
"A julgar pela quantidade e densidade da radiação na água contaminada que vazou, uma avaliação de terceiro nível é apropriada", explicaram os representantes da NRA à Reuters.
Esta é a primeira vez em que o Japão aumenta o nível INES desde o desastre em março de 2011, que ocorreu após um terremoto e tsunami. Naquela época Fukushima foi classificada como "incidente de nível 7", a mesma classificação de Chernobyl em 1986.
O vazamento de água tóxica foi confirmado na segunda-feira, 19 de agosto, mas já vem ocorrendo a mais de um mês. Funcionários da TEPCO começaram a esvaziar o tanque, mas ainda não sabem especificamente onde se escondem as 300 toneladas de água radioativa que vazaram.
A TEPCO evita falar em vazamento para o Oceano Pacífico, mas uma empresa particular de medição de níveis de radiação já confirmou que este é o caso. Peixes totalmente modificados e impregnados de radiação já foram achados nas cidades costeiras a até 200km de Fukushima.
O nível de toxicidade nos arredores da usina é extremamente alto: 80 milhões de becquerels por litro, quando o normal é 150 becquerels. Os índices de trítio em águas da baía perto da usina nuclear são os mais altos na história das medições: 4700 becquerels de trítio por litro.
No início de agosto, estudos mostraram que a radiação de Fukushima já havia chegado ao Havaí e à costa oeste do Canadá e EUA, que não ficam tão longe do Brasil. Os níveis de radiação já estão aumentando nos alimentos e água, a quantidade de bebês que nascem com problemas de tireoide associados à radiação está aumentando rapidamente e os governos doCanadá e dos Estados Unidos estão elevando os "níveis aceitáveis" de certas substâncias tóxicas nos alimentos que vêm do Japão.
Recentemente alguns vídeos de um usuário do YouTube sugeriram que a radiação de Fukushimajá teria atravessado o Pacífico e chegado ao Brasil, onde altos níveis (de até perigosíssimos 84uSv/h) e mesmo mutações genéticas em plantas estariam sendo detectados.
A Autoridade Reguladora Nuclear do Japão (NRA) finalmente decidiu classificar o vazamento como um "incidente grave" na escala INES, depois de dois anos do início do acidente. Anteriormente, o vazamento tinha sido considerado como uma "anomalia" de primeiro nível. A decisão foi tomada em uma reunião da NRA.
"A julgar pela quantidade e densidade da radiação na água contaminada que vazou, uma avaliação de terceiro nível é apropriada", explicaram os representantes da NRA à Reuters.
Esta é a primeira vez em que o Japão aumenta o nível INES desde o desastre em março de 2011, que ocorreu após um terremoto e tsunami. Naquela época Fukushima foi classificada como "incidente de nível 7", a mesma classificação de Chernobyl em 1986.
O vazamento de água tóxica foi confirmado na segunda-feira, 19 de agosto, mas já vem ocorrendo a mais de um mês. Funcionários da TEPCO começaram a esvaziar o tanque, mas ainda não sabem especificamente onde se escondem as 300 toneladas de água radioativa que vazaram.
A TEPCO evita falar em vazamento para o Oceano Pacífico, mas uma empresa particular de medição de níveis de radiação já confirmou que este é o caso. Peixes totalmente modificados e impregnados de radiação já foram achados nas cidades costeiras a até 200km de Fukushima.
O nível de toxicidade nos arredores da usina é extremamente alto: 80 milhões de becquerels por litro, quando o normal é 150 becquerels. Os índices de trítio em águas da baía perto da usina nuclear são os mais altos na história das medições: 4700 becquerels de trítio por litro.
No início de agosto, estudos mostraram que a radiação de Fukushima já havia chegado ao Havaí e à costa oeste do Canadá e EUA, que não ficam tão longe do Brasil. Os níveis de radiação já estão aumentando nos alimentos e água, a quantidade de bebês que nascem com problemas de tireoide associados à radiação está aumentando rapidamente e os governos doCanadá e dos Estados Unidos estão elevando os "níveis aceitáveis" de certas substâncias tóxicas nos alimentos que vêm do Japão.
Recentemente alguns vídeos de um usuário do YouTube sugeriram que a radiação de Fukushimajá teria atravessado o Pacífico e chegado ao Brasil, onde altos níveis (de até perigosíssimos 84uSv/h) e mesmo mutações genéticas em plantas estariam sendo detectados.
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