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Goldman Sachs: O banco que faz “a obra de deus” !!! …

“Um  GANANCIOSO  longo prazo”  foi a frase que  Sidney J. Weinberg , o lendário parceiro do  Goldman Sachs , principal ex...








“Um GANANCIOSO longo prazo” foi a frase que Sidney J. Weinberg, o lendário parceiro do Goldman Sachs, principal executivo deste 1930 a 1960, usava para descrever a estratégia global do banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs. Tal declaração piedosa da missão de um titã corporativo de Wall Street seria inaceitável para um público moderno. No entanto a frase enquadra perfeitamente o caminho que o Goldman Sachstem operado e trilhado nos últimos 80 anos, um período em que passou de ser uma corretora pouco conhecida, ligeiramente raquítica para a instituição mais rentável, poderosa e controversa do mundo financeiro global atual.




Harry Wilson reports – The Telegraph – Londres. 
O “deus” para quem o CEO do Goldman esta trabalhando, e muito bem…
Quando Lloyd Craig Blankfein, atual presidente do Goldman Sachs e seu executivo-chefe (CEO), foi pego dizendo no ano passado que o banco estava fazendo uma obra de Deus, o contraste entre a própria visão do Goldman Sachs do seu negócio e o que o resto do mundo pensava a respeito foi vividamente demonstrado.
Seus comentários vieram poucas semanas depois de a empresa ter sido memoravelmente descrita em um artigo na revista Rolling Stone como um tipo de “lula vampiro enrolada em torno do rosto da humanidade implacavelmente SUGANDO o seu sangue pelos tentáculos, em qualquer coisa que cheirasse a dinheiro e riquezas”.
Fazendo a obra de Deus é a última coisa que a maioria da população pensa que o Goldman Sachs esteja fazendo.{n.t. Essa afirmação de estar fazendo a “obra de deus”, feita pelo CEO do Goldman Sachs, Lloyd C. Blankfein (ele próprio um grande “vampiro”) esta absolutamente correta, desde que consideremos que a divindade por ele e os seus pares adorada seja LÚCIFER !!} 
Como Philip Pullman escreveu em seu livro mais recente, The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ, Assim como os homens que acreditam que estão fazendo a vontade de Deus se apossam do poder, quer se trate de uma casa ou de uma aldeia, ou de Jerusalém ou ainda da própria Roma, o diabo (LÚCIFER) entra neles e os governa“.
O “polvo vampiro sangue suga” Lloyd Craig Blankfein, atual presidente do Goldman Sachs e seu executivo-chefe (CEO)
Sexta-feira passada, aqueles que acreditavam que o diabo estava comandando o show do Goldman Sachs, finalmente, receberam a notícia que estavam esperando. A agência reguladora, Securities and Exchange América Commission (SEAC), disse que estava investigando o banco por ter enganado investidores nas chamadas obrigações de dívida com garantia, um produto financeiro complexo vendido pelo banco durante os anos de boom do mercado imobiliário.
O Goldman Sachs imediatamente rebateu a acusação, dizendo que iria contestar “vigorosamente” a ação da SEC. No entanto, alguns acham difícil esconder um sentimento de grande alegria de que finalmente, um banco que no seu auge valia mais de US$ 100 bilhões (£ 65 bilhões de libras), esta sendo trazido à enfrentar a lei e posto de joelhos. A história do banco durante a última década tem sido de uma ascensão inexorável.
Na década de 1980 era o Salomon Brothers, agora parte da banca americana gigante do Citigroup, o banco a ser vencido no palco global. Na década de 1990 havia um grande grupo de empresas americanas que competiam pela supremacia após a morte do Salomon Brothers, que foi posto abaixo, em grande parte, por ser considerado culpado de manipulação do mercado de leilões de títulos. A década de 2000, no entanto, sem dúvida, pertenceu ao GOLDMAN SACHS. 
Em qualquer direção que os observadores do mercado se preocuparam em olhar, quer se tratasse de negociação de ações, negociação de títulos, valores mobiliários ou de subscrição de consultoria empresarial, o Goldman Sachs era o primeiro ou estava em segundo lugar no mercado. Seu sucesso nasceu de uma combinação de trabalho brutalmente duro, uma habilidade inquestionável para atrair “as melhores mentes jovens” e aquele indefinível fator-X do que vinha sendo reconhecido como o melhor jogo na cidade (n.t. especulação pura). 
“Ninguém nunca foi demitido por ter contratado os serviços do Goldman Sachs” ainda é um dos mantras do mercado. Na verdade, era dito que o banco muitas vezes foi contratado por empresas para aconselhá-las só porque eles tinham medo de que o Goldman Sachs poderia acabar trabalhando para um concorrente rival. Apesar de toda a sua reputação, sempre houve pelo menos um indício de que parte do sucesso do Goldman Sachs teve menos a ver com a sua “consciência” do mercado e muito mais a ver com as suas ligações/conexões.
Após o Lehman Brothers ter a sua falência decretada em setembro de 2008, o Goldman Sachs, junto com o Morgan Stanley, foi autorizado a se converter em uma holding bancária apenas algumas semanas depois. Isto deu-lhe o acesso a dezenas de bilhões de dólares de empréstimos do governo. 
Ninguém precisa ser um teórico da conspiração para salientar que o atual Secretário do Tesouro dos EUA, Henry “Hank” Paulson – o homem encarregado do socorro ao sistema financeiro dos EUA após a crise de 2008 foi um ex-executivo do banco Goldman Sachs, era o seu ex-CEO. Esta impressão não teve nenhuma ajuda quando o Sr. Paulson selecionou Neel Kashkari, um jovem ex- executivo do Goldman Sachs, para comandar e executar o programa do governo norte americano Troubled Asset Relief (Alívio de Ativos Problemáticos), o equivalente ao Programa de Proteção dos Ativos da Grã-Bretanha. O movimento colocou Neel Kashkari no comando de centenas de bilhões de dólares de dinheiro dos contribuintes americanos. Mais uma vez, o Goldman Sachs foi um grande beneficiário. 
O caso/ação das autoridades americanas contra outro jovem executivo e banqueiro proeminente do banco Goldman Sachs, um executivo francês nascido há 31 anos, Fabrice Tourre, chamado de Sr. Tourre, que se referiu a si mesmo em e-mails publicados pela SEC como “o fabuloso Fab”, é acusado de ter vendido um produto da dívida que ele sabia que não seria nada rentável para um grupo de investidores, principalmente bancos de grande porte, incluindo o ABN Amro, agora parte do gigante escocês RBS-Royal Bank of Scotland. (n.t. mais uma pequena amostra da seriedade de “grandes – e fabulosos”- banqueiros e bancos na condução de seus negócios…) 
O (fabuloso) Sr. Tourre é acusado de ter permitido que outro cliente do Goldman Sachs, o hedge fund americano Paulson & Co, selecionasse os complexos títulos que foram colocados dentro do produto de garantia de fundos (hedge Funds). A SEC alega que o Goldman Sachs fez isso para que o hedge fund Paulson & Co pudesse ganhar muito dinheiro apostando que os títulos cairiam de valor (O fundo Paulson & Co não foi acusado de qualquer delito apesar dos seus enormes ganhos). As fortes ligações do Goldman Sachs com os hedge funds  sempre despertaram suspeitas, no entanto, o banco argumentou que tem muitas barreiras internas e eficazes “muralhas da China”, barreiras que impedem os seus funcionários de compartilhamento de informações que possam lhes permitir ou a um cliente para negociar no mercado com informação privilegiada. 
O significado das últimas acusações é duplo. Primeiro, eles sugerem que o Goldman Sachs favoreceria um cliente em detrimento de outro. Isto é particularmente ressonante de como o fundo Paulson & Co foi uma das muitas histórias de sucesso de alto nível durante a crise financeira e, recentemente, o tema de um livro best-seller, The Greatest Trade Ever. O livro detalha como o fundador John Paulson, da Paulson & Co fez bilhões de dólares de ganhos sobre o curto-circuito no mercado sub-prime norte americano. 
Em segundo lugar, as alegações que implicam que o Goldman Sachs fez dinheiro com as agruras dos seus próprios clientes. Muitas vezes, é apontado que o banco ganha dinheiro muito mais de negociar com seu próprio dinheiro do que de aconselhar aos seus clientes. Este comércio chamado de propriedade envolve a empresa colocando bilhões de dólares de seu próprio capital de risco através da compra de participações em ativos tão diversos como campos de golfe – a empresa já foi o maior proprietário de campos de golfe no Japão – até para petróleo e navios. 
No caso do mercado sub-prime, é agora bem sabido que a Goldman Sachs, ao contrário de quase todos os seus rivais de Wall Street, tomou uma decisão rápida por volta de 2006 para começar apostando contra o mercado imobiliário americano (que explodiu na crise de 2008). As alegações da SEC sugerem que esse comércio pode ter envolvido não apenas o posicionamento sagaz pelo banco, mas ativamente colocando os seus próprios clientes em operações em que o próprio banco Goldman Sachs sabia que eles iriam perder muito dinheiro
O que isto tudo significa para o futuro do Goldman Sachs ainda é muito cedo para se dizer. Na melhor das hipóteses, o banco será mais uma das muitas instituições financeiras que se envolveu em uma série de investigações relacionadas a esta questão – a própria Autoridade de Serviços Financeiros da Grã-Bretanha já estaria começando sua própria investigação sobre o assunto. Encontrando segurança nos seus números permitiria ao banco Goldman Sachs argumentar que ele estava apenas fazendo o que todo mundo no mercado fazia.
Seria mais grave, no entanto, se a investigação da SEC, se mantiver como um incidente isolado. Se este for o caso, poderia marcar o começo do fim para o banco Goldman Sachs, tomando o mesmo rumo que outros bancos de investimento que navegaram muito perto do vento (ou dos rochedos) e afundaram. Quem agora, além daqueles com uma boa memória e um interesse agudo nos mercados, se lembra do Salomon Brothers, do Drexel Burnham Lambert ou do Lehman Brothers? 
Como um parceiro da Goldman Sachs, citado na história do banco escrita por Charles Ellis “The Partnership” (A parceria), disse: “Só olhando para trás podemos ver o verdadeiro risco – o risco da arrogância. Não enxerguei isso na época, mas estava lá e foi crescendo”. “A empresa estava no topo. Nós sempre tínhamos sido os melhores – sempre os melhores alunos e os melhores atletas e os líderes de classe. E agora éramos a melhor empresa – em nossa auto-avaliação. Mas esse foi o primeiro passo para a arrogância”. 
Traders na New York Stock Exchange
Como o GOLDMAN SACHS ajudou a quebrar a Grécia.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19731
Goldman Sachs encheu seus cofres com €$ 600 milhões de euros quando ajudou a Grécia a maquiar suas contas a fim de que este país preenchesse os requisitos para ingressar na zona do euro, a moeda única europeia. O resultado da operação foi uma gigantesca fraude que fez do suposto salvador, no caso oGoldman Sachs, o operador da derrocada da Grécia e de boa parte da Europa. Mario Draghi, atual presidente do BC Europeu, na época, era o vice-presidente do Goldman Sachs para a Europa. 
Eduardo Febbro – De Paris:
Paris – Há empresas que roubam para o império para o qual trabalham. A Goldman Sachs é uma delas. O banco de negócios norte americano encheu seus cofres com um botim de €$ 600 milhões de euros (US$ 800 milhões de dólares) quando ajudou a Grécia a maquiar suas contas a fim de que este país preenchesse os requisitos para ingressar na zona do euro, a moeda única europeia. 
A informação não é nova mas até agora se desconheciam os detalhes mais profundos do mecanismo pelo qual o Goldman Sachs enganou todos os governos europeus que participavam da criação da moeda única. O porta estandarte da oligarquia financeira operou protegido por sólidas cumplicidades no seio das instituições bancárias europeias e dentro do poder político, que fez tudo o que esteve ao seu alcance para impedir as investigações. 
Dois dos protagonistas desta mega fraude falaram pela primeira vez sobre as transações encobertas mediante as quais Atenas escondeu o tamanho de sua dívida. Trata-se de Christoforos Sardelis, chefe do escritório de gestão da dívida grega entre 1999 e 2004, e de Spyros Papanicolaou, o homem que o substituiu-o até 2012. O resultado da operação foi uma gigantesca fraude que fez do suposto salvador, no caso o Goldman Sachs, o operador da derrocada da Grécia e de boa parte da Europa.
Levando-se em conta somente os bancos franceses, a aventura grega custou €$ 7 bilhões de euros : o BNP Paribas perdeu €$ 3,2 bilhões, o Crédit Agricole, €$ 1,3 bilhões, a Société Générale, €$ 892 milhões, o BPCE, €$ 921 milhões e o Crédit Mutuel, €$ 359 milhões. Esse foi o custo só para o sistema bancário francês : os povos pagaram e pagarão em sacrifícios e privações muito mais do que isso. 
A operação financeira foi astuta. O Tratado de Maastricht, da União Europeia, fixava requisitos rígidos para integrar o euro : nenhum membro da zona euro podia ter uma dívida superior a 60% do PIB e os déficitis públicos não podiam superar os 3%. Em junho de 2000, para ocultar o peso gigantesco da dívida grega, que era de 103% de seu PIB e obter assim a qualificação da Grécia para entrar no euro, Goldman Sachs bolou um plano : transportou a dívida grega de uma moeda a outra. 
A transação consistiu em mudar a dívida que estava cotizada em dólares e em yens para euros, mas com base em uma taxa de câmbio fictícia. Assim se reduziu o endividamento grego e, com isso, a Grécia respeitou os critérios fixados pelo Tratado de Maastricht para ingressar no euro. Um detalhe complicou a maquiagem: o Goldman Sachs estabeleceu um contrato com a Grécia mediante o qual dissimulou o acerto sob a forma do que se conhece como um SWAP, um contrato de câmbio para os fluxos financeiros que equivale a uma espécie de crédito. 
Esse esquema fraudulento fez com que, na base dos chamados « produtos derivativos » implicados na operação, em apenas quatro anos a dívida que a Grécia contraiu com o Goldman Sachs passasse de €$ 2,8 bilhões de euros para €$ 5,1 bilhões. Dois jornalistas da agência Bloomberg, Nick Dunbar e Elisa Martinuzii, realizaram uma paciente investigação ao término da qual desnudaram este obscuro mecanismo.
Segundo explicou aos jornalistas o chefe do escritório de gestão da dívida grega entre 1999 e 2004, Christoforos Sardelis, neste momento a arquitetura da proposta do Goldman Sachs escapou de suas mãos. Logo em seguida, disse Sardelis, os atentados de 11 de setembro e uma má decisão dos bancos plantaram a semente do desastre atual. A conclusão da investigação é contundente : Grécia e Goldman Sachs hipotecaram o futuro do povo grego e acionaram uma bomba relógio que, 10 anos mais tarde, explodiria nas mãos da sociedade.
Em matéria de grandes fraudes organizados por bancos de investimento a impunidade é a regra. Ninguém foi nem será condenado. Christoforos Sardelis afirmou que « o acordo com o Goldman Sachs é uma história muito sexy dentre dois pecadores. O Goldman Sachs obteve apetitosos lucros nesta operação truculenta. No entanto, o banco de negócios norteamericano afirma em sua defesa que não fez nada de ilegal, que tudo o que foi realizado respeitava ao pé da letra as diretrizes do Eurostat, o organismo europeu de estatísticas. 
O Eurostat, por sua vez, alega que só tomou conhecimento em 2010 dos níveis de endividamento grego. A defesa parece pobre porque as primeiras denúncias sobre a maquiagem das contas gregas e o papel desempenhado pelo Goldman Sachs datam de 2003. Em um informe de 2004, o Eurostat escreveu : « falsificação generalizada dos dados sobre o déficit e a dívida por parte das autoridades gregas ».
Graças à cumplicidade do organismo financeiro norteamericano e de várias instâncias e personalidades europeias, a Grécia pôde dissimular durante vários anos o « pacote » escondido de sua dívida. Em 2010, Jean Claude Trichet, então presidente do Banco Central Europeu (BCE), se negou a entregar os documentos requeridos para dar a conhecer a amplitude da verdade. 
No meio a esta grande mentira, há um personagem que hoje é central : trata-se de Mario Draghi ( à esquerda), o atual presidente do Banco Central Europeu e grande partidário de terminar de uma vez por todas com o modelo social europeu. Draghi é um homem do Goldman Sachs. Entre 2002 e 2005 foi vice-presidente do Goldman Sachs para a Europa e, por conseguinte, estava a par da falsificação de dados sobre as finanças públicas da Grécia. Foi o seu próprio banco que estruturou a falsificação. O liberalismo premia muito bem seus soldados. Durante dois anos, o Banco Central Europeu e os lobbys políticos usaram todos os truques possíveis para proteger Draghi e não permitir que fossem realizadas auditorias em torno das irregularidades cometidas na Grécia. As comissões do Parlamento europeu designadas para investigar esta mega fraude se chocaram sistematicamente contra as redes que protegiam o segredo. 
O desenlace final desta cumplicidade entre as oligarquias financeiras é conhecido por todos: quase um continente inteiro (Europa) submerso na crise da dívida, a Grécia, estropiada e de joelhos, recessão, demissões massivas, perda de poder aquisitivo para os trabalhadores, reestruturações, sacrifícios dos benefícios sociais, planos de ajuste e miséria. Enquanto isso, os €$ 600 milhões que o Goldman Sachs ganhou com esta fraude seguiram dando frutos na aposta suicida que o capital (especulativo) faz em benefício próprio contra a humanidade. 
Tradução: Katarina Peixoto

www.thoth3126.com.br Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
GOLDMAN SACHS ESTAVA FAZENDO A “OBRA DE DEUS” – MAS agora esta sendo investigado por (muitas) fraudes. http://www.telegraph.co.uk/

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