27 de Setembro de 1964 - após uma investigação de 10 meses foi publicado o relatório da Comissão Warren sobre o as...
No seu leito de morte em Janeiro de 2007 o ex-agente da CIA Howard Hunt (envolvido em casos-chave como o Watergate, a Baía dos Porcos e o Irão/Contra) faz a sua última confissão: “quem matou Kennedy foi um complot liderado pelo próprio Governo dos Estados Unidos apoiado numa equipa de operacionais da CIA. O depoimento, recolhido pelo seu filho John "Saint" Hunt cita em concreto uma lista de nomes (1) envolvidos na operação de assassinato. À cabeça encontra-se o vice-presidente Lyndon B. Johnson, um homem cuja carreira foi orientada por J. Edgar Hoover do FBI, quem deu directamente as ordens de execução da operação e ajudou depois a guiar a Comissão Warren para a tese do único e solitário atirador (2)
Escassas horas depois do assassinato, a bordo do Air Force One, Lyndon B. Johnson é empossado como novo presidente. No restrito staff que acompanha o acto (famoso pela piscadela de olho de Johnson) pode ver-se Jack Valenti (nº2 na foto), o amante que satisfazia as apetências homossexuais de J. Edgar Hoover, que tinha sido instalado na Casa Branca como elemento de ligação entre Kennedy e o vice-presidente Johnson (3).
De facto nada se passava dentro da Sala Oval que não fosse dado a conhecer aos conspiradores. A principal razão para a decisão de abater Kennedy foca-se no seu discurso anti-Sionista contra as Sociedades Secretas (4), entre elas a mais poderosa (a Reserva Federal) ameaçada de ser impedida de continuar a emitir a moeda nacional a favor de grupos financeiros privados, leit-motiv para a entrada em cena da Mossad. Neste contexto, toda a Administração Kennedy estava cercada de poderosos delegados do Grupo Bilderberg.
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Jack Valenti e Lyndon Johnson |
Kennedy foi alvo de 129 tiros dis-parados de 43 angulos diferentes
Apesar disso, com a profusão de provas obtidas por uma imensa multidão de testemunhas e historiadores, hoje, 50 anos depois, o crime está resolvido. Falta só conseguir que os responsáveis sejam julgados e condenados – isto é, todas as administrações norte americanas que se seguiram àquela fracção de minuto onde foi abatida a ilusão de uma América romântica, sob a mira de uma numerosa equipa de snipers.
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Prescott Bush e Nixon |
Além de Howard Hunt , quem mais estava nesse momento na Dealey Plaza? Frank Sturgis, David Atlee Phillips, Orlando Bosch, Guillermo Novo, o próprio Herbert Bush. Todos eles membros integrantes da “Operation 40” – e a "Operation 40" é a menina dos olhos do secretário de Estado Allen Dulles, de Richard Nixon, do depois secretário de Estado Henry Kissinger e de George Herbert Bush (depois director da CIA, vice-presidente e presidente dos EUA). Investigando qualquer um dos indivíduos da CIA envolvidos na invasão da Baía dos Porcos, é impossível ignorar ou negar as ligações directas com a criminosa família Bush (6) que se perpetuaram posteriormente em operações secretas naIndochina e na América Latina. George Herbert Bush estava profundamente conectado com um pequeno círculo de elites Texanas ligadas à Máfia, à CIA e aos grupos terroristas Alpha66 de exilados cubanos sediados na Flórida que combatem o regime revolucionário de Cuba. O principal objectivo seria atingido através da Operação Northwoods, conduzida pelo General Lyman Lemnitzer (7) que visa perpretar ataques terroristas contra norte-americanos com a finalidade de culpar Cuba e assim justificar a guerra contra o regime comunista de Fidel Castro.
Naturalmente, Kennedy tinha recusado aprovar este plano criminoso que visava primeiro que tudo matar cidadãos norte-americanos.
Esta é na verdade, em linhas gerais, a história real da conspiração, cuja forma mais eficaz de ser combatida é de facto a proliferação de milhares de teorias de conspiração que, consoante o dilúvio de interpretações, ajudam a afogar a verdade.
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Portugal, devido à Guerra Colonial e à ajuda de Kennedy aos "movimentos terroristas", foi parte interessada no assassinato de JFK. |
Notas:
(1) O homem que matou John F. Kennedy - Listagem dos envolvidos
(2) A teoria da "bala mágica" que atingiu três alvos duma assentada foidesmontada pelo antigo atirador especial da Marinha Craig Roberts
(3) Jack Valenti viria a tornar-se o homem mais poderoso no controlo do meio audiovisual dos Estados Unidos, ao assumir por décadas o cargo de presidente daMotion Picture Association of America. Foi o maior detractor do filme "JFK" de Oliver Stone, o qual apelidou de "uma fraudulenta e monstruosa charada", justificando-se em 1991: "Eu devo tudo aquilo que sou hoje a Lyndon Johnson. Não poderia encarar-me a mim mesmo se ficasse em silêncio permitindo que um cineasta enxovalhasse a sua memória" (fonte)
(4) Discurso anti-Sionista contra as Sociedades Secretas (para ouvir aqui). Concretizando as palavras com actos, ao assinar o Decreto Executivo 11110 que passava para o Estado a emissão de moeda, Kennedy ditou a sua sentença de morte
(5) CIA operatives E. Howard Hunt and Frank Sturgis kill JFK
(6) O ódio dos Bush aos Kennedys remonta aos tempos da Lei Seca, quando os patriarcas dos dois clãs se digladiaram para abastecer ilegalmente o mercado negro de bebidas alcoólicas (ler mais)
(7) O general Lemnitzer prestou serviço no "Rockefeller Committee" dando cobertura a Howard Hunt e a Frank Sturgis (ABCNews).
(8) Esta última sinistra personagem, Frank Sturgis, viria já na década de 80 igualmente a ser referenciada como envolvida no assassinato do 1º Ministro Francisco Sá Carneiro e do Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, no que ficou conhecido como o "Caso Camarate". O facto desta operação se integrar na famosa operação norte-americana "October Surprise" (cujo objecto foi o escândalo Irão-Contras, só pode significar que a natureza criminosa dos sucessivos governos em Portugal desde há 40 anos é equiparada aos seus congéneres criminosos norte-americanos,aos quais todos eles prestam vassalagem.
Fontes: Maré Cinza , Xatoo
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