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Segundo relatórios feitos pela rede de notícias CNN, pelo menos 42 pessoas foram presas em parques de Orlando, Florida, por pedofilia nos últimos 8 anos. 35 delas eram funcionários daDisney, cinco do Universal Studios e dois do SeaWorld.
Nenhum caso envolveu jovens ou crianças que visitavam os parques, mas material pornográfico infantil foi apreendido com dois funcionários nas dependências dos mesmos.
O delegado encarregado do condado de Polk - onde os parques se localizam -, Grady Judd, disse não estar surpreso. "Por quê você quer trabalhar na Disney? Porque quer um emprego bom em uma companhia estável, mas sempre há um grupo que vai estar lá para ver crianças", disse em entrevista à CNN.
A última ação da polícia, feita entre 10 de junho e 1º de julho, prendeu quatro funcionários daDisney e um da Universal.
Um deles, Allen Treaster, de 40 anos, tinha um perfil em uma rede social onde procurava garotos para manter relações sexuais. Ele marcou um encontro com um garoto de 14 anos pelo perfil e foi até o local combinado, onde acabou encontrando os detetives que trocavam mensagens com ele.
Treaster admitiu que tinha uma "fantasia" por garotos, e primeiramente alegou inocência, mas terminou confessando que havia viajado 500km no mês anterior para manter relações sexuais com um menino de 15 anos residente no estado da Georgia.
De todos os acusados, somente um concordou em falar com a CNN. Ele admitiu ter marcado um encontro com uma adolescente de 14 anos, mas disse que não tinha intenções sexuais, e sim de protegê-la. Sua história caiu por terra quando os policiais revelaram que eram eles, e não uma menina, que recebiam e respondiam as mensagens do pedófilo, que, em uma delas, disse que faria sexo oral na adolescente. Robert Kingsolver, de 49 anos, ficou dois dias preso e recebeu uma proibição que o impede de usar a Internet ou ficar perto de crianças pelo resto de sua vida.
Os porta-vozes de todas as empresas envolvidas disseram à CNN que elas tomam toda precaução possível e checam históricos criminais dos candidatos a funcionário e de seus parentes antes de contratá-los. A Disney disse ainda que "isso não deve ser encarado como norma, pois são pouquíssimas pessoas entre as mais de 300 mil que trabalharam nos parques de 2006 até aqui".
fonte: CNN