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Os Estados Unidos planeiam um “primeiro ataque” contra a Rússia

Garantir o alinhamento Cláusulas secretas de adesão à NATO afirmam que os Estados Unidos podem e vão depor governos europeus por ord...



Garantir o alinhamento
Cláusulas secretas de adesão à NATO afirmam que os Estados Unidos podem e vão depor governos europeus por ordens da Casa Branca.

Giuseppe de Lutiis: ”Mesmo que o eleitorado mostrasse uma inclinação diferente, protocolos secretos garantem o alinhamento por qualquer meio”.

“Por qualquer meio” significa exatamente isso. Hans Otto, um denunciante da NATO, revelou a existência de “listas de extermínio” de importantes políticos europeus, testando as convicções dos investigadores, mas a polícia acabou por confirmá-las quando encontrou 15 páginas com nomes de membros do Partido Comunista alemão a ser assassinados e 80 páginas com nomes de social-democratas alemães, um dos dois principais partidos do país. Os documentos declaram que tais assassinatos ocorreriam “em caso de X”. “X”, escreve a estudiosa da Nato, Dra. Daniele Ganser, refere-se possivelmente a protestos em massa contra um governo apoiado pelos Estados Unidos, ou a uma vitória eleitoral de um partido verdadeiramente de esquerda. As instruções para essas operações foram guardadas no quartel-general da NATO ao sul de Bruxelas. Der Spiegel revela “Uma ala do prédio estritamente protegida com uma porta de aço, como a de um cofre-forte de banco, proíbe a passagem de pessoas não autorizadas”. Documentos sobre as operações da NATO na Europa trazem escrito “Somente para olhos americanos”.

Quando o Parlamento Europeu exigiu oficialmente que a NATO parasse essas operações, que ficaram conhecidas pelo nome de código “Gládio”, os Estados Unidos simplesmente ignoraram a exigência.


Richard Cottrell é um ex-membro do Parlamento Europeu. A NATO tentou proibir a sua investigação – “Gládio – O Punhal da NATO no Coração da Europa” – que denuncia os chamados “assassinatos suaves”, ou seja, a difamação de políticos europeus, não aliados, nos meios de comunicação dominantes para que não sejam eleitos, e assassinatos reais de políticos que foram de facto eleitos.

Temos Richard connosco. É um prazer vê-lo aqui. O que está a acontecer?

(Richard Cottrell:) Os Estados Unidos não estão preparados para tolerar governos que não são favoráveis ao regime. Vamos dar como exemplo o Syriza, na Grécia, que acabou de ganhar, ficou em primeiro lugar nas eleições europeias. Este é um exemplo de governo que não vai ser tolerado pelos Estados Unidos da América.

(RT:) Você escreveu: “Um protótipo de ‘assassinato suave’ –  o Primeiro Ministro britânico, Harold Wilson”, cuja “blasfêmia aos olhos dos Americanos foi flertar com o desarmamento nuclear2.

(Richard Cottrell:) Sim, ficou um bocadinho mais difícil usar, digamos, meios violentos, como antes. Por isso, vamos ver mais táticas do tipo “Harold Wilson”. Elas vão, agora, aumentar, e vou-lhe dizer porquê. Porque este fim de semana foram realizadas as Eleições Europeias. E isto resultou num bloco muito grande de antieuropeus, liderado pelo Le Penista, a Frente Nacional Francesa, que acabou em primeiro lugar nas Eleições Europeias. Nigel Farage, líder do Partido Independente do Reino Unido, apareceu praticamente do nada e tornou-se no líder do terceiro maior partido. Isso não vai poder acontecer. Portanto, agora vão ser necessárias medidas do tipo “Harold Wilson” para remover essas lideranças e esses partidos em vários países.


Países são “vassalos” dos EUA
(RT:) A NATO está a tentar suplantar ou mesmo substituir as Nações Unidas, revela Hans Sponek, antigo Assistente Geral. A doutrina revista recusa aceitar que a ONU tenha o monopólio do uso da força, informa a Global Research News. Agora a NATO promove-se como o braço militar da própria ONU.

 A doutrina reserva-se o direito de intervir em qualquer parte do mundo onde haja “movimentos de grande número de pessoas". Seu recém-criado Programa de Parceiros em Todo o Mundo já incorporou a Austrália, a Nova Zelândia, o Japão, o Paquistão e o Iraque e lidera a ocupação do Afeganistão.

Com a adição prevista de nações como a Colômbia e El Salvador, a NATO estará em todos os seis continentes habitados.

Zbigniew Brzezinski, guru da política externa de Obama, chama “vassalos” aos povos dos países sob controle dos Estados Unidos, um termo medieval para "escravos".

As Forças Armadas Americanas estão agora em mais de 150 países. Pensa-se que o número não oficial, que inclui as forças americanas clandestinas, é muito mais alto. 

Recentemente, o Pentágono formou o Comando Africano dos Estados Unidos. Desde então, a NATO despachou a nação mais desenvolvida do continente para uma “anarquia hobbesiana”, derrubou o governo da Costa do Marfim e transformou a metade sul do Sudão, rica em petróleo, num novo estado, deixando apenas dois países e meio ainda fora da sua rede militar.

Temos connosco Rick Rozoff, importante analista militar e editor da lista de notícias “Stop NATO”. É um prazer vê-lo aqui. O que vai acontecer com as pessoas quando os últimos países sucumbirem ao controle americano?

(Rick Rozoff:) Escravidão global é a resposta, e vemos isso manifestado de formas que podem não ser imediatamente óbvias, mas que podemos ver depois de uma certa análise. Por exemplo, votações que foram feitas na Assembleia Geral das Nações Unidas neste último ano e meio, dois anos; estou a pensar especificamente na questão da Síria. Vemos que os Estados Unidos, através de vários fatores, sabe, suborno económico, chantagem diplomática, subversão, mas também por programas militares bilaterais e multilaterais, conseguiram assegurar a conformidade esmagadora, ou servilismo, de outras nações. Uma das razões porque não existe independência diplomática e política nas nações é porque estão todas ligadas aos Estados Unidos e, para ser franco, têm medo de retaliação económica e, em última análise, militar, dos Estados Unidos se não se alinharem com os ditames americanos.


Domínio completo em todo o espectro
(Obama:) Hoje, afirmo com clareza e convicção o compromisso da América de buscar a paz e a segurança de um mundo sem armas nucleares.  Eu não sou ingénuo.

(RT:) A falsidade de Obama é talvez sem precedentes na história. Assim que imaginou um planeta sem armas nucleares, aumentou sobremaneira o dispêndio com armas nucleares, muito além do que foi gasto durante a Guerra Fria. Obama ampliou a infame doutrina de Bush de um ataque nuclear contra qualquer país, sem consideração pela lei internacional.

“Domínio completo em todo o espectro” é o termo usado oficialmente pela sua administração e significa “controlar tudo, em todo o lugar, no mar, em terra, no ar, no espaço e no espaço exterior”. Os documentos do Comando Espacial Americano incluem o plano de negar até a utilização de espaço aéreo a outras nações.

 A única potência restante com capacidade para parar o que Pentágono denomina “domínio completo em todo o espectro”, escreve o analista de inteligência William Engdahl, é a Rússia. Coincidência ou não, a crise na Ucrânia foi a desculpa perfeita que o exército americano precisava para controlar a região. Há dez dias, o governo testou o seu sistema de Guerra nas Estrelas para a Europa Oriental que começará agora a ser implementado começando pela Roménia. Obama definiu este sistema como a versão “mais forte, mais inteligente e mais veloz” do programa Guerra nas Estrelas iniciado por Ronald Reagan. Segundo o plano, os Estados Unidos atacam a Rússia com armas nucleares enquanto o sistema de defesa antimíssil da NATO na Europa Oriental “cuida” de qualquer tentativa de reação.

E a NSNBC News escreve: “É muito provável e compreensível que a Rússia entenda o desdobramento de tropas da Guerra nas Estrelas da NATO em suas fronteiras como uma declaração de guerra não oficial.

Analistas do espaço aéreo disseram ao Global Research que o Comando Espacial Americano planeia um primeiro ataque nuclear contra a Rússia e a China em 2016.

Temos aqui Bruce Gagnon da Rede Global Contra Armas no Espaço. Muito obrigado pela entrevista. O que sabemos sobre os planos para um primeiro ataque?

(Bruce:) Ainda está em fase de planeamento atualmente. O Comando Espacial Americano está a ensaiar desencadear o ataque nuclear em primeiro lugar, e isso é um elemento chave. São os planos para o primeiro ataque. Esses supostos sistemas de defesa antimíssil são elementos chave nos planos de primeiro ataque dos Americanos. A ideia é um primeiro ataque contra a China ou a Rússia, e depois, quando estes países acionarem as suas armas nucleares retaliatórias, os sistemas de defesa antimíssil serão usados para anular qualquer ataque retaliatório. Depois do punhal do primeiro ataque ser enterrado no coração da China ou da Rússia, o escudo de defesa antimíssil será usado para neutralizar qualquer retaliação e dar aos Estados Unidos um “primeiro ataque bem sucedido”. Não tem absolutamente nada a ver com defesa, não tem nada a ver com liberdade ou democracia ou qualquer dessas palavras usadas o tempo todo para mascarar as verdadeiras intenções. Tudo se resume a “domínio completo em todo o espectro”.

(RT:) Há várias décadas, a primeira iniciativa de Guerra nas Estrelas enfrentou intenso debate público e industrial. Hoje, os Estados Unidos são controlados por apenas seis grandes meios de comunicação, todos totalmente ao serviço da Casa Branca. O resultado é um silêncio orwelliano sobre o assunto possivelmente mais perigoso da atualidade.

Talvez os europeus decidam que querem que a NATO escolha os seus líderes, ou mesmo que eles apoiem os ataques nucleares contra a China e a Rússia.

Como os principais meios de comunicação controlados pelos EUA nunca informaram o público que estes planos apocalípticos estão em agenda, talvez a primeira coisa que as pessoas ouçam sobre o assunto seja isto.

Procure a verdade nos factos. Somos o Truthseeker [Inquiridor da Verdade].

fonte geral@acordem.com