Surgiram 20 novas crateras próximas ao gigantesco sinkhole que se transformou em lago na Sibéria O respeitado cientista de Moscou, Pr...
Surgiram 20 novas crateras próximas ao gigantesco sinkhole que se transformou em lago na Sibéria
O respeitado cientista de Moscou, Professor Vasily Bogoyavlensky pediu investigação “urgente” do novo fenômeno em meio a temores sobre a segurança no local.
Até agora, apenas três grandes crateras eram conhecidas no norte da Rússia com várias fontes científicas especulando desde o surgimento destes sinkholes ano passado que o aquecimento a partir de cima da superfície devido às mudanças nas condições climáticas serem excepcionalmente quentes, e a partir de baixo, devido a falhas geológicas, levou a uma enorme liberação de hidratos de gás, assim fazendo com que surgisse a formação destas imensas crateras nas regiões árticas da Rússia.
Os cientistas dizem que há cada vez mais evidências de que o aumento das temperaturas pelas mudanças climáticas podem ser um catalisador para o surgimento de buracos inexplicáveis no solo.
Os cientistas descobriram mais 20 crateras ‘Babies’ que apareceram posteriormente em torno de um buraco gigante que se encheu de água na península Yamal, de acordo com um relatório da mídia. Isso acrescenta mais mistérios inexplicáveis para as recentes formações de crateras no solo da região.
Imagens de satélite revelaram que mais de 20 mini-crateras surgiram em torno de uma imensa cratera recentemente descoberta e localizada não muito longe do campo de extração de gás Bovanenkovo da empresa Gazprom no norte da península de Yamal da Rússia.
“Um dos objetos (Sinkholes) mais interessante aqui é a cratera que marcamos como B2, localizada a 10 quilômetros ao sul de Bovanenkovo. Na imagem de satélite é possível ver que ela já é um grande lago cercado por mais de 20 crateras pequenas cheias de água “, Vasily Bogoyavlensky, vice-diretor do Oil and Gas Research Institute, sediado em Moscou, foi citado em declaração a Siberian Times:
“Ao estudarmos as imagens de satélite nós descobrimos que, inicialmente, não havia crateras e nem um lago. E logo mais algumas crateras apareceram. Então, eu acho que as crateras se encheram com água e se transformaram em vários lagos, para em seguida, se fundirem em um grande lago, de 50 por 100 metros de diâmetro “.
O surgimento das misteriosas (Sinkholes) crateras da região foi notícia em 2014, quando um buraco gigante com cerca de 80 metros de diâmetro foi descoberto na Península Yamal, a 30 km do campo de gás Bovanenkovo. Os cientistas o chamaram de ‘B1’.
De acordo com Bogoyavlensky, sete grandes crateras já são conhecidas por pesquisadores no momento. Cinco estão localizadas diretamente na Península de Yamal, uma está no território russo do Distrito Autônomo Yamalo-Nenets, e outra cratera esta ao norte da região de Krasnoyarsk, perto da Península de Taimyr. No entanto, os pesquisadores sabem os locais exatos de apenas quatro dessas crateras, acrescentou.
Os cientistas desenvolveram uma teoria de que o surgimento de crateras está ligado a emissões de metano provocadas pelo derretimento do solo permafrost, como CONSEQUÊNCIA e devido ao aquecimento global. Em sua pesquisa, Bogoyavlensky chamou essas misteriosas crateras como surgindo por causa de “bolhas de gás“.
Anteriormente, os pesquisadores russos também alertaram para dois locais potencialmente perigosos que se encontram perto da cratera B2, onde as emissões de gases poderiam ocorrer.
“Esses objetos devem ser estudados, mas é bastante perigoso para os pesquisadores. Sabemos que não pode haver uma série de emissões de gases durante um período prolongado de tempo, mas não sabemos exatamente quando isso pode acontecer”, disse Bogoyavlensky.
Os cientistas já advertiram que a elevação das temperaturas do clima no planeta vai provocar o derretimento do solo permafrost e haverá ejeção de grandes depósitos de hidratos de gás para a atmosfera do planeta, hoje retidos pelo solo congelado.
Os gases hidratos contem até 10 vezes mais carbono do que a atmosfera, enquanto a ejeção direta de uma grande quantidade de metano pode ter um enorme efeito negativo sobre o clima.
“Devemos pesquisar esse fenômeno com urgência, para evitar possíveis desastres“, disse Bogoyavlensky. Avisos de advertência têm também sido feitos por cientistas norte-americanos.
O Dr. Jason Box, um professor americano em glaciologia no Geological Survey of Denmark e Groenlândia, escreveu em seu blog em julho de 2014 que “a liberação de metano atmosférico é um problema muito maior do que a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, uma vez que o metano é 20 vezes mais poderoso do que o gás de efeito estufa“.
Rússia, Moscou – http://rt.com/news/235219-craters-siberia-yamal-lake/
via:http://thoth3126.com.br/
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