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Pastora presbiteriana: Se os cristãos “valorizam verdadeiramente as mulheres,” apoiarão o aborto

Micaiah Bilger Os cristãos precisam confiar nas mulheres para fazer suas próprias escolhas, argumentou a pastora e professora presbiterian...


Micaiah Bilger

Os cristãos precisam confiar nas mulheres para fazer suas próprias escolhas, argumentou a pastora e professora presbiteriana Rebecca Todd Peters em seu novo livro, “Confie nas Mulheres: Um Argumento Cristão Progressista em favor da Justiça Reprodutiva.”

Pastora Rebecca Todd PetersEmbora aparentemente razoável no início, o argumento de Rebecca basicamente afirma que as mulheres devem ter o poder de escolher a vida ou a morte para seus próprios filhos através do aborto — uma autoridade que deveria ser só de Deus.

Paula Rinehart, escritora, terapeuta e presbítera da Igreja Presbiteriana, respondeu às afirmações radicais de Rebecca através em uma coluna desta semana no site The Federalist.

“O que é extraordinário aqui não é seu argumento, que tem existido há um longo tempo, mas suas tentativas de extrair a verdadeira virtude cristã do ato traumático de acabar com a vida no útero,” escreveu Paula.

“Talvez os progressistas estejam ficando desesperados,” ela continuou. “Você tem de se perguntar se a exposição pública da prática da Federação de Planejamento Familiar de cortar bebês em pedaços em clínicas de aborto tem provocado tal efeito negativo que agora eles precisam distorcer a história da igreja e a apologética judaico-cristã para encorajar uma defesa enfraquecida.”

Rebecca, que é pastora ordenada da Igreja Presbiteriana dos EUA e professora da Universidade Elon, afirmou que não querer um bebê é “uma razão eminentemente apropriada” para realizar um aborto. Ela argumentou que os cristãos que “valorizam verdadeiramente as mulheres e as famílias saudáveis” apoiarão as mulheres que decidirem fazer abortos.

Paula desmontou os problemas com o argumento de Rebecca:

Grande parte do argumento de Rebecca repousa no roubo da linguagem. Ela elogia as mulheres pela “coragem moral” de escolher o aborto quando elas não estão preparadas para criar filhos como mães. (Ausente da conversa é o que a justiça pode parecer para a criança no útero).

É uma questão de “justiça” tornar a escolha de uma mulher preeminente, ela diz, atribuindo à noção de escolha o que o teólogo David Bentley Hart chama de “uma supremacia quase mística sobre todas as outras preocupações.” Esse produto cristão famoso chamado “pecado” não é seu pecado e meu pecado — não, para Rebecca, o pecado está localizado em estruturas de poder externas de opressão.

Os homens também não se dão muito bem em seu livro. Eles não são tanto pais, irmãos e carregadores de carga, mas os rostos de um patriarcado misógino obcecado em controlar a vida sexual das mulheres. Eles servem como bodes-expiatórios para silenciar a discussão.

Bebês em gestação também não se saem bem. Rebecca desumaniza os bebês em gestação, referindo-se a eles como “pré-nascidos,” ao invés de seres humanos vivos e únicos no útero de suas mães, disse Paula.

Ela continuou:

Nessa categoria moral separada, a própria invenção da autora, todas as apostas são negativas: “Como o pré-natal não é uma pessoa, não há direitos em jogo.” Esse pré-natal se torna uma criança quando ele pode existir e respirar por conta própria.

Sua personalidade não é um dado. Pelo contrário, é “chamado à existência” pela comunidade maior, especialmente pela própria mulher se ela faz a escolha de criar uma criança como mãe. Rebecca nunca trata da questão importante e evidente que ela quer evitar a todo custo: como o sexo de uma mulher a privilegia a tratar a vida que ela carrega de maneira tão dissimulada, como se ela, em virtude de ser uma mulher, pudesse ser o árbitro final do valor de outra pessoa?

As reivindicações de Rebecca contradizem os ensinamentos cristãos sobre a adversidade e também o sacrifício.

Paula escreveu: “Nunca foi um caminho cristão de sabedoria cortar algo de si mesmo (literalmente) porque interrompe planos, causa angústia, ou parece, no momento, como um problema insuperável. No padrão cristão de morte e ressurreição, um problema é muitas vezes o prelúdio de um novo começo. É visto como uma potencial bênção que pode, inicialmente, parecer bem disfarçada.”

O aborto rouba a vida de bebês em gestação e destrói famílias. Mas quando os pais escolhem a vida para seus bebês, muitas vezes descobrem uma riqueza de alegria inesperada no meio de suas lutas. Em João 10:10, Jesus disse a seus discípulos: “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir. Eu vim para que eles tenham vida e a tenham em abundância.”

O mundo está cheio de histórias de mulheres que escolheram a vida para seus bebês em circunstâncias difíceis. Suas histórias e as vidas de seus filhos exalam uma esperança e alegria que estão notavelmente ausentes nas populares novas histórias de “Shout Your Abortion” de hoje.

O Cristianismo não ensina que a vida será fácil ou livre de sofrimento, mas ensina que Deus quer o que é melhor para os seres humanos e que, em última análise, a verdadeira alegria virá através do ato de seguir a Deus.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do LifeNews:Presbyterian Pastor: If Christians “Truly Value Women” They Will Support Abortion

Fonte: www.juliosevero.com

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