Casos de vazamentos de informação ensinam que a solução não é se esconder do Big Brother, mas mostrar como ele funciona por dentro ...
Casos de vazamentos de informação ensinam que a solução não é se
esconder do Big Brother, mas mostrar como ele funciona por dentro
Quase todos os dias um caso
de espionagem do governo americano vem à tona. A NSA monitora chamadas
telefônicas, o governo vasculha dados pessoais através de redes sociais, o
correio registra o endereço do remetente e do destinatário de cada
correspondência enviada e o FBI admite usar aviões-robô para monitorar pessoas
consideradas suspeitas. Isso sem contar empresas que, sem nenhum consentimento,
vendem nossas informações.
Aqueles que desejam liberdade e
privacidade compartilham o mesmo medo: déspotas que se mantém no poder por meio
de uma vigilância universal. Mas o que mais nós esperávamos?
Analisando casos como o de Edward
Snowden, Julian Assange e Bradley Manning, percebemos que esses “paladinos da
informação livre” representam uma mudança de comportamento da nossa sociedade.
Denunciar esquemas de órgãos poderosos em prol da sociedade vai contra a
postura de individualismo extremo observada nas últimas décadas.
Ao invés de tentar resistir a essa
nova era de espionagem, devemos nos adaptar a ela. A solução não é se esconder
do Big Brother, mas mostrar como ele funciona por dentro. Mas e a nossa
privacidade? Vivemos em um mundo de compartilhamento de informações. Ao mesmo
tempo em que somos observados pelo Big Brother, nós, o Little Brother, o
observamos e registramos suas ações com inúmeras câmeras portáteis.
Deixando o pânico de lado e aceitando
a mudança, será mais fácil encontrar meios de minimizar os males e maximizar os
benefícios dessa nova época.
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